Nos dias atuais, a palavra que mais se fala no mundo é “Coronavírus”. O vírus é citado diariamente nas principais mídias, redes sociais, em conversas informais, entre outros. E não é para menos! Há poucos dias a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o COVID-19 como uma pandemia.
Isso porque o vírus mostrou-se com alto potencial de transmissão e, após surgir o primeiro alerta de propagação por autoridades que relataram casos na cidade de Wuhan, na China (onde originou-se a propagação do COVID-19), começou a espalhar-se rapidamente pelo mundo todo, gerando extrema preocupação na população e nas autoridades.
Mas engana-se quem pensa que o Coronavírus surgiu agora. Na verdade, trata-se de uma família de vírus que causam infecções respiratórias. Os primeiros vírus apareceram em 1937, no entanto, apenas em 1965 que foi descrito com a denominação que conhecemos, por conta do perfil na microscopia, com similaridades a uma coroa.
Sintomas do novo Coronavírus
Os sinais e sintomas do coronavírus estão relacionados principalmente a problemas respiratórios, muito semelhantes aos de um resfriado. Podem, inclusive, causar infecções no trato respiratório inferior, como as pneumonias.
Os principais sintomas, conhecidos até o momento, são:
Caso você sinta algum desconforto, como dor de garganta, em conjunto com a tosse e febre, é importante ficar atento e evitar contato com outras pessoas. O recomendável, nesses casos, é manter-se em casa, em isolamento.
Agora, se sentir algumas complicações pulmonares, como falta de ar e fôlego curto, é necessário que procure o serviço público de saúde ou o atendimento médico do seu convênio imediatamente.
Como ocorre a transmissão do vírus?
Ainda não há um total conhecimento sobre as formas de transmissão do coronavírus, contudo o que se sabe é que a contaminação por gotículas respiratórias ou contato de pessoa para pessoa está ocorrendo em grande escala.
Qualquer indivíduo que tenha contato próximo (por volta de 1m de distância) com alguém com os sintomas está correndo o risco de ser exposto à infecção.
A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
Após a contaminação com a infecção, o período de incubação médio por coronavírus é de 5 dias, podendo variar a 12 dias. A partir disso começam a surgir os sintomas. Isso quer dizer que, mesmo que um indivíduo não apresente sintomas, se estiver infectado com o vírus ele pode transmiti-lo para outras pessoas.
Como prevenir?
Para reduzir os riscos de contaminação da doença, o Ministério da Saúde recomenda que as pessoas tenham alguns cuidados especiais, confira:
Recomendações para empresas
Medidas de prevenção e diminuição de riscos de contaminação devem ser adotadas, inclusive por empresas. Caso tenha a possibilidade de trabalho remoto, ou seja, que seus funcionários trabalhem em casa, é uma alternativa muito boa, para a segurança deles e do coletivo.
Outra opção, para as empresas que não tem essa possibilidade, é mudar o cronograma. Remanejar o fluxo de trabalho dos funcionários é o ideal. Adote horários alternativos para a entrada dos colaboradores e faça escalas, de maneira que eles não estejam todos ao mesmo tempo no local.
As pessoas que estiverem doentes ou apresentarem algum dos sintomas do COVID-19, por precaução, devem ficar em casa. Facilite a comprovação do atestado, evite que ele compareça à empresa.
Não se desespere, colabore coletivamente
Com o avanço da doença no mundo, é comum ver pessoas desesperadas, preocupadas, etc. Muitas, inclusive, fazem estoque de mantimentos e materiais de higienização, como o álcool gel, por exemplo. Isso não é muito bom.
É melhor utilizar apenas o necessário para você e deixar também produtos disponíveis para o uso de outras pessoas. Afinal, a prevenção coletiva é muito mais eficaz para o todo e recuo do número de novos casos.
É importante deixar claro que a maioria das pessoas que contraíram a doença possuem quadros de risco baixo e se recuperaram. Outras doenças como a Tuberculose, Hepatite B e Pneumonia, por exemplo, possuem uma taxa de mortalidade muito maior do que a do COVID-19.
Então, não entrem em pânico, siga as recomendações, que são importantíssimas para a sua segurança e bem-estar. Previna-se, evite ambientes com aglomerado de pessoas, higienize sempre suas mãos e fique atento aos sintomas.