Exercícios podem prevenir câncer de mama?

 em Blog, outubro-rosa

Os números do câncer de mama no Brasil e no mundo assustam. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), este é o tipo mais comum e o que mais mata mulheres no mundo. Para se ter uma ideia, todos os anos 1,5 milhão de novos casos são diagnosticados e, só em 2015, 570 mil mulheres morreram em decorrência do câncer de mama.

No Brasil, o cenário não é muito melhor. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para 2016 era de quase 58 mil novos casos de câncer de mama por aqui, sendo que mais da metade costuma acontecer somente na região sudeste do país.

Os dados alarmantes levantam muitas dúvidas a respeito da doença, e ter informação sobre câncer de mama ajuda — e muito — na prevenção e no diagnóstico precoce, vistos pela comunidade médica internacional como a saída mais eficaz para reduzir o números de mortes decorrentes do câncer.

Exercícios podem prevenir câncer de mama?

Se ainda não é possível saber ao certo o que causa alguns tipos de câncer, como o de mama, já é unanimidade entre oncologistas que fatores como sedentarismo e obesidade contribuem para o desenvolvimento da doença.

Por isso, a prática de atividade física é fortemente recomendada por especialistas como método de prevenção — embora não seja possível afirmar que somente levar uma vida ativa seja suficiente para evitar o câncer.

Isso acontece porque, segundo um estudo da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, o exercício afeta a decomposição do estrogênio no organismo — o que contribui para um risco menor de câncer principalmente em mulheres na pós-menopausa.

Os pesquisadores afirmam que mulheres que fazem uma hora de caminhada por dia têm cerca de 14% menos chances de desenvolver câncer de mama do que aquelas que fazem somente três horas por semana de exercícios aeróbicos.

E se você for adepta de atividade física mais intensa, melhor ainda. O estudo também sugere que pelo menos 10 horas semanais de natação e corrida, por exemplo, têm efeito ainda mais eficaz para prevenir a doença — cerca de 25% em comparação com mulheres sedentárias.

 

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