Vacinação Meningite B: veja a importância da imunização

A meningite bacteriana, que também é chamada de meningite meningocócica, consiste em uma inflamação das meninges por bactérias. Meninges são o sistema das membranas que revestem e protegem o Sistema nervoso central, medula espinhal, tronco encefálico e o encéfalo. Mais de 80% dos casos de meningite são provocadas por infecções bacterianas.

As três bactérias normalmente responsáveis pela doença são a Neisseria meningitidis, Hemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae. Elas encontram-se normalmente no meio ambiente e, inclusive, é possível que elas permaneçam no nariz ou no aparelho respiratório de qualquer pessoa sem nem provocar dano.

Ocasionalmente esses microrganismos podem infectar o cérebro sem que a razão disso seja identificada.

Como a meningite é transmitida?

A doença pode ser causada por diversos fatores, entre esses variados motivos, estão os vírus e bactérias. No caso da meningite bacteriana (a forma mais perigosa) a transmissão ocorre, em sua maioria, de pessoa para pessoa por vias respiratórias, gotículas e secreções das vias aéreas superiores (nariz e garganta). No caso da meningite viral (mais comum), a transmissão ocorre por meio de via respiratória e fecal-oral. Portanto, é muito importante ter muito cuidado para evitar a doença.

Ambientes fechados, como as salas de aulas, por exemplo, aumentam ainda mais o potencial de infecção. Os meios que contribuem para a propagação da doença são tosse, beijos, espirro, compartilhamento de cigarros e bebidas, etc. Esses últimos, práticas bem comuns entre adolescentes, idade de risco da infecção.

Mas como essa bactéria age para que se torne uma doença extremamente perigosa? Bom, da garganta ela invade a corrente sanguínea para atingir as meninges. Quando isso ocorre, tudo dependerá do grau de agressividade da bactéria e do estado imunológico do indivíduo infectado.

A gravidade da meningite

Ela evolui rapidamente. Uma vez que a meninge é infeccionada, por ficar próxima ao sistema nervoso, há o risco de comprometer grande parte do corpo do indivíduo: funções motoras, cognitivas, visuais, auditivas, etc. Por esse motivo, podem aparecer algumas sequelas graves em pacientes com meningite, inclusive, ocasionar o falecimento, em um curto período de tempo (até 48h).

Sintomas da meningite

  • Febre alta e calafrios;
  • Alterações do estado mental;
  • Náuseas e vômitos;
  • Erupções, pontos vermelhos;
  • Dores fortes de cabeça;
  • Pescoço rígido (meningismo);
  • Sensibilidade à luz;
  • Áreas roxas, como machucados.

Há também outros sintomas que podem aparecer, confira:

  • Fontanelas (moleiras) protuberantes;
  • Perda de consciência;
  • Alimentação deficiente ou irritabilidade em crianças;
  • Respiração acelerada;
  • Postura incomum com a cabeça e o pescoço arqueados para trás.

Os sintomas em bebês com menos de um ano de vida podem não ser muito evidentes. Sendo assim, é muito importante ficar atento para outros sinais:

  • Moleiras tensas ou elevadas;
  • Irritabilidade;
  • Inquietação com choro agudo e persistente;
  • Rigidez corporal com ou sem convulsões.

A vacinação contra a meningite B

Um dos principais causadores da doença no mundo é o meningococo B. Consideradas as mais graves, as meningites bacterianas devem ser tratadas por meio de antibióticos, além da hospitalização em UTI, por possuírem taxa de mortalidade elevada associada à doença.

A vacina contra a meningite B oferece imunização contra a doença causada pelo meningococo B e, como em outras doenças, é de fundamental importância estar com a vacinação em dia, pois ela ainda é uma das melhores formas de prevenção.

É recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) no seguinte esquema de doses:

  • Vacinação iniciada aos três meses de vida: nesses casos, é recomendada a aplicação de três doses da vacina entre três e sete meses de vida, com intervalo de dois meses. A dose de reforço deve ser administrada entre 12 e 15 meses;

 

  • Vacinação iniciada aos seis meses de vida: devem ser aplicadas duas doses da vacina até os 11 meses de idade, com o intervalo de dois meses. O reforço deve ser administrado no segundo ano de vida;

 

  • Vacinação iniciada a partir dos 12 meses: duas doses até os 10 anos de idade, com intervalo de dois meses;

 

  • Vacinação iniciada a partir dos 11 anos de idade: devem ser aplicadas duas doses com intervalo de um mês entre elas;

 

  • Em adultos acima de 50 anos: nesses casos, a vacina deve ser administrada em situações específicas, sob recomendação médica. As doses são aplicadas com intervalo de um mês entre elas.

Possíveis efeitos adversos da vacinação

Pela constituição da vacina contra a meningite B, ela não causa infecções, mas como qualquer outra vacina pode causar reações adversas. Em crianças com idade inferior a dois anos, por exemplo, pode ocorrer febre alta com duração variável de 24h a 48h.

Já nas crianças mais velhas de até 10 anos, pode ser que ocorra perda de apetite, sonolência, choro persistente, irritabilidade, diarreia, vômitos, erupções na pele, sensibilidade no local da aplicação e reações no local onde foi aplicada a vacina. Em outros casos mais raros, pode-se observar urticária e outras reações alérgicas.

Bom, o fato é que a vacinação contra a meningite é fundamental para a proteção de sua saúde. Caso você queira ter acesso ao calendário de vacinação completo e queira saber mais sobre outras vacinas, basta clicar aqui. Até a próxima.

Já nas crianças mais velhas de até 10 anos, pode ser que ocorra perda de apetite, sonolência, choro persistente, irritabilidade, diarreia, vômitos, erupções na pele, sensibilidade no local da aplicação e reações no local onde foi aplicada a vacina. Em outros casos mais raro, pode-se observar urticária e outras reações alérgicas.

Bom, o fato é que a vacinação contra a meningite é fundamental para a proteção de sua saúde. Caso você queira ter acesso ao calendário de vacinação completo e queira saber mais sobre outras vacinas, basta clicar aqui. Até a próxima.