Quando dizem que se deve ser inclusivo, muitos de nós não entendem muito bem o que exatamente isso significa. Hoje, nesse artigo, vamos ir a fundo no que realmente é ser inclusivo.
A inclusão
Para começar, é importante esclarecer: Inclusão não é favorecer o grupo “x”. Inclusão é adaptação.
Para ilustrar isso, vamos considerar um exemplo prático de um jardim: Num jardim, uma determinada planta precisa de menos água do que a outra. Algumas plantas, precisam ser plantadas em vasos maiores, ou precisam de mais adubo, pesticida, e assim por diante. Todas essas diferenças não indicam que algumas plantas são melhores do que outras; apenas aponta que as plantas vivem em condições diferentes umas das outras.
Da mesma maneira, na sociedade, as pessoas têm condições e necessidades diversas. Portanto, promover a inclusão significa adaptar nossas abordagens para garantir que todos tenham oportunidades iguais de participação e sucesso.
Como ser inclusivo de fato?
Está claro que quando falamos de inclusão, nos referimos a pessoas portadores de deficiência, como cadeirantes ou pessoas portadoras de condições neuroatípicas, como os autistas. Nesse artigo, focaremos na inclusão para autistas.
1º passo: Empatia. A empatia é a base da inclusão. Ao se colocar no lugar do outro, e entender que ele possui necessidades específicas, se torna mais fácil dar o suporte para a pessoa.
2º passo: Pessoas que estão no espectro autista podem ter sensibilidades sensoriais. Evite toques desnecessários na pessoa, não fale alto perto delas e tome cuidado com cheiros fortes.
3º passo: É essencial que empresas adapte seu espaço para autistas. Ambientes com cores neutras, poucas luzes, afastadas do barulho, com brinquedos lúdicos, e bem organizados são ideias para que o autista se sinta confortável. Exemplo disso são salas privativas em aeroportos ou espaços como o Pasteur+, um laboratório de análises clínicas totalmente adaptado para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA).
4º passo: Ao se comunicar com um autista, deve-se ser claro e direto, evitando sarcasmos ou termos indiretos, que gerem dúvidas para o mesmo.
5º passo: Não encare o autista como alguém frágil, ou como vítima. Ele é uma pessoa comum, que apenas precisa de pequenas adaptações em seu dia a dia.
Acima de tudo, deve-se lembrar o que foi dito no início do texto: Cada ser humano é individual e deve ser tratado de acordo com suas necessidades específicas.