Diabete é uma doença crônica que ocorre pela produção insuficiente ou má absorção de insulina no organismo. A origem da doença não possui 100% de precisão, mas vários fatores podem acarretar na doença, como: excesso de peso, comportamento sedentário, hábitos alimentares não saudáveis e principalmente histórico familiar.
No artigo de hoje, vamos abordar algumas curiosidades incomuns da doença e explicá-las.
Destacamos que grande parte das informações foram baseadas nas informações disponíveis na Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD – diabetes.org.br/).
Tipos de diabete
A diabete se divide em “tipos”. Geralmente ouvimos falar de 2 tipos: A diabete tipo 1 e a diabete tipo 2.
A diabete tipo 1 acontece quando o organismo do indivíduo é auto imune ataca as células responsáveis pela produção de insulina. De maneira geral, as pessoas com diabete tipo 1 já nascem com elas.
A diabete tipo 2 ocorre por conta de hábitos e costumes ruins, como o sedentarismo e a má alimentação.
Porém, existe mais um tipo de diabete: a diabete gestacional. Esse tipo de diabete ocorre pela descompensação hormonal causada pela gravidez, onde o funcionamento do pâncreas é afetado, e ocorre a diabete. Normalmente, a diabete gestacional se encerra depois do parto, porém, é importante que a mulher continue.
E dá pra viver sem insulina?
Nem todo diabético precisa tomar insulina diariamente para viver com saúde, apenas os que possuem a diabete tipo 1. Para os demais tipos de diabete existem medicamentos e hábitos alimentares que são o suficiente para promover uma boa qualidade de vida.
A diabete pode afetar a saúde bucal e a visão
Além de todos os sintomas já conhecidos, a Diabete também afeta partes “não óbvias” do nosso organismo. Exemplo disso é a saúde bucal e a visão. Por conta da doença, a circulação sanguínea da região da boca é comprometida, favorecendo o desenvolvimento de gengivite, cáries e infecções orais.
Sobre a visão, cerca de 40% dos diabéticos possuem problemas oftalmológicos. Grande parte das complicações na visão são causadas pelo excesso de açúcar no sangue. Por isso, é essencial que o indivíduo com diabete tenha um controle rigoroso da doença, para evitar maiores consequências, como a perda da visão.
Exames fundamentais para descobrir ou controlar a diabete
Em primeira mão, asseguramos que é essencial que o diabético ou o pré diabético tenha um médico que faça o acompanhamento necessário. A partir desse olhar clínico é possível entender os exames e testes necessários para uma conclusão precisa.
Existem diversos exames que ajudam no diagnóstico ou acompanhamento da doença. Podemos destacar:
- Exame de glicemia em jejum: Esse exame mede o nível de glicemia do sangue no momento atual. É essencial para entender se o paciente está com um nível muito exagerado ou muito baixo de glicemia no sangue. Normalmente é colhido com 8h de jejum.
- Teste de tolerância oral à glicose (Curva glicêmica): Esse exame é solicitado pelos médicos para auxiliar no diagnóstico da diabetes. Nele, o paciente permanece no laboratório por um período determinado após ingerir uma dose de glicose, e várias amostras de sangue são coletadas em intervalos regulares. Esse processo permite avaliar como o organismo metaboliza a glicose ao longo do tempo.
- Hemoglobina Glicada: Este exame é essencial para monitorar o controle da diabetes ao longo do tempo, uma vez que ele mede a média dos níveis de glicose no sangue dos últimos dois a três meses. Diferente do teste de glicose pontual, a Hemoglobina Glicada oferece uma visão abrangente do quanto os níveis de açúcar no sangue têm sido estáveis ou elevados. Por isso, é um exame fundamental no acompanhamento da saúde de pacientes com diabetes e na avaliação da eficácia de tratamentos e ajustes no estilo de vida.
- Microalbuminúria: Esse exame é essencial para monitorar a saúde renal de pessoas com diabetes, pois ajuda a identificar precocemente danos nos rins, uma complicação comum da doença. A microalbuminúria mede a quantidade de albumina, uma proteína, que pode estar presente na urina em níveis baixos quando os rins estão saudáveis. Níveis elevados, no entanto, indicam que os rins estão sofrendo danos e perdendo proteínas na urina, um possível sinal de nefropatia diabética.
- Insulina em jejum: Esse exame mede a quantidade de insulina no sangue e é uma ferramenta essencial para avaliar como o corpo está respondendo à glicose. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e desempenha um papel crucial ao ajudar as células a absorverem a glicose, fornecendo energia ao organismo. Em pessoas com diabetes, ou em estágios iniciais de resistência à insulina, esse hormônio pode estar em níveis anormais.
Atenção e cuidado com a sua saúde
Nesse artigo, abordamos alguns aspectos da Diabete. É essencial ter um acompanhamento médico para que o diagnóstico ou acompanhamento da doença seja feita da maneira correta.
Se você está no processo de diagnóstico da diabete, não deixe de realizar todos os exames necessários. Uma conclusão precoce pode evitar diversas sequelas da doença.
Se você já é diabético, seja extremamente cuidadoso com sua saúde. A diabete é uma doença silenciosa mas que pode trazer graves prejuízos.
Sua saúde é um bem precioso, cuide dela com carinho!